Antigamente para conversar com alguém era preciso a encontrar pessoalmente, algum tempo depois, através das cartas, as pessoas passaram a se encontrar menos e escrever mais. Ainda que tenha reduzido a frequência dos contatos presenciais a carta não substituía uma visita, o que se justifica por seu longo tempo de resposta, e por não ser possível com ela observar tons de voz ou expressões faciais.
Com a chegada do telégrafo reduziu-se o tempo de resposta, mas ainda não era possível traduzir entonações com precisão. Porém quando Graham Bell comprou a patente do telefone na década de 1870 (oficialmente o verdadeiro inventor foi o italiano Antonio Meucci) foi iniciada uma grande revolução na forma com a qual nos comunicamos. Agora podíamos escutar a voz, em tempo real, sem precisar visitar a outra pessoa.
Hoje temos a Internet e a videoconferência, e com elas a possibilidade de observar tanto a voz quanto a expressão facial. Além disto temos celulares, emails, mensageiros instantâneos, redes sociais, torpedos... Aumentamos muito a velocidade e a quantidade de pessoas com quem fazemos contato, mas reduzimos a intensidade destas interações. Pare para pensar: A quanto tempo você não se encontra fisicamente com pessoas que considera importantes?
A presença e o toque não podem ser substituídos pela tecnologia. Visite, seja visitado, encontre as pessoas que te importam com frequência. Faça refeições em família, convide um amigo que já não vê a algum tempo para sair. Saia do MSN e vença as barreiras do Facebook, se arrisque a conhecer pessoalmente seus amigos virtuais.
Se sua vida é real, se o mundo é real, se as pessoas são reais e se seus desejos são reais não se limite e nem perca tempo demais dentro das fronteiras do mundo virtual. Que tal um churrasco próximo domingo? Na minha casa ou na sua?
0 comentários:
Postar um comentário