Situações comuns são facilmente resolvidas por pessoas comuns com atitudes comuns, e é por isto que só nas adversidades e nas situações complexas conseguimos separar quem conduz o carro de quem é conduzido por ele.
Saber observar, discernir e decidir entre o que é certo e o que é errado vai muito além do quociente de inteligência de uma pessoa. Estou falando sobre equilíbrio, sobre o quociente emocional, que é sobretudo a capacidade de usar a inteligência a seu favor independente do seu nível de Q.I., da capacidade de encontrar um senso comum entre a paixão e a razão.
Falta de auto-controle é anarquia emocional, excesso de auto-controle é auto-repressão. Ser passional demais nos faz faltar com a razão, ser racional demais nos deixa frios e pode, com o tempo, ofuscar em definitivo nossos sentimentos. O ponto comum nos resultados de todas as posições extremas é o erro, e não importa se pecamos por falta ou por excesso, o que importa é se pecamos.
Dirigir rápido demais pode provocar acidentes, devagar demais também. Doenças contrárias podem ter sintomas idênticos, tonturas e desmaios podem ser causados tanto por pressão arterial elevada, quanto por pressão baixa. O resultado da falta de equilíbrio é exatamente igual independente de qual dos extremos nos atraiu.
Não seja nem 8 nem 80, pois se na corda bamba o 8 derrubasse para a esquerda, certamente o 80 derrubaria para a direita. Evite quedas desnecessárias, busque a média perfeita, encontre um ponto equidistante entre os opostos e conquiste o "Equilíbrio 44"!
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