Vivemos vidas agitadas, com a competitividade crescente do mercado, com as horas perdidas no trânsito, com a incessante busca por melhorias, com a disponibilidade cada vez mais necessária fora do horário comercial... É pressão por todos os lados. Resultado? Mais de doze horas por dia dedicadas a vida profissional, divididas entre o trajeto casa-trabalho-casa, o horário de almoço, e o trabalho em sí.
Se considerarmos um sono diário de seis horas, sobram apenas outras seis horas onde ainda precisamos cuidar da alimentação, da saúde, da higiene, do asseio pessoal, dos relacionamentos, dos estudos e de qualquer outra "obrigação", imprescindível ou não, presente nas nossas rotinas. E quanto tempo sobra para dedicar a você mesmo? Falo de um tempo sem compromisso com nada, para fazer "o que der na telha"?!
O estresse é inevitável, tal qual a busca por uma válvula de escape: Precisamos de algo palpável para justificar todo este esforço para nós mesmos, ou para justificar nossa ausência junto aos mais próximos.
Muitos realizam esta compensação adquirindo bens materiais e serviços. Sabe aquela TV a cabo que você nunca assiste na TV LED Full HD de 60" que você trocou no mês passado? Ou aquele celular que você ainda não sabe usar nem metade das funções? Com o estresse, materialmente tendemos a buscar e oferecer mais do que o que realmente precisamos, ao meu ver fator fundamental na onda crescente do consumismo.
Desapegue dos bens materiais e amplifique os valores humanos. Esta inversão de valores além de não resolver o problema ainda provoca buracos na sua conta bancária. Para controlar o estresse cadencie o esforço, faça seu máximo, mas não exceda seus limites.
Avalie continuamente seus valores, e siga praticando o desapego!
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